
*O estado de Alagoas pertence à região Nordeste do Brasil e faz fronteira com Pernambuco, Sergipe e Bahia, além de ser banhado pelo oceano Atlântico.
Localizado na Região Nordeste, o estado de Alagoas tem um litoral que, por seu recorte, é rico em belezas naturais, com muitas áreas de mangue e lagoas. O estado faz limites com Pernambuco, Sergipe, Bahia e é banhado pelo oceano Atlântico.
A extensão territorial de Alagoas é de 27.767,661 quilômetros quadrados, o território é composto por 102 municípios. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 3.120.494 habitantes; o crescimento demográfico é de 1% ao ano, a densidade demográfica é de aproximadamente 112,3 hab/km².
O relevo é caracterizado por planície litorânea, planalto a norte e depressão no centro, o ponto mais elevado é a serra Santa Cruz, com 844 metros acima do nível do mar. O clima na maior parte do território alagoano é tropical, com temperaturas entre 18 °C e 26 °C. O inverno é a estação que ocorre maior índice de precipitações pluviométricas, no interior do estado há regiões com clima semiárido, com distribuição irregular das chuvas. A vegetação é composta por floresta tropical, mangues litorâneos e caatinga.

Significado da bandeira: as primeiras cidades alagoanas, Porto Calvo e Penedo, e as riquezas, como a cana de açúcar e o algodão, são representadas no brasão. As cores das faixas simbolizam liberdade, igualdade e fraternidade.
A capital do estado é Maceió, uma das cidades mais visitadas da Região Nordeste. Apresenta rica culinária, tendo nos frutos do mar seu prato mais atrativo. O prato típico do litoral é o sururu, uma espécie de marisco. O bairro do Pontal da Barra oferece os mais variados tipos de renda, um dos mais conhecidos produtos do artesanato da capital.
A população de Maceió é de 932.748 habitantes, outras cidades populosas do estado são: Arapiraca (214.006), Palmeira dos Índios (70.368), Rio Largo (68.481), União dos Palmares (62.358), Penedo (60.378), Coruripe (52.130).

A economia do estado tem no setor de serviços sua principal atividade econômica, boa parte apoiada no turismo. Alagoas possui grandes plantações de cana de açúcar destinada à agroindústria do açúcar e do álcool. Além da cana de açúcar ocorre a produção de fumo, coco, algodão, arroz, feijão, milho, mandioca, mangaba, laranja, abacaxi e banana.
O estado produz petróleo e gás natural. Também se destacam o polo cloroquímico e a produção de alimentos, tecidos e vestuário.
Alagoas apresenta vários problemas sociais, a taxa de mortalidade infantil é a maior do Brasil, a cada mil crianças nascidas vivas, 46,4 morrem antes de completar 1 ano. Menos de 30% das residências possuem saneamento básico. Alagoas detém o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os estados brasileiros (0,677).
Os principais rios são: Ipanema, Moxotó, Mundaú, Paraíba, São Francisco.
História**
Por volta do século XVI, o litoral do atual estado de Alagoas foi invadido por povos de língua tupi procedentes da Amazônia. Eles expulsaram os antigos habitantes, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior do continente. No século 16, quando os primeiros europeus chegaram ao litoral de Alagoas, ele era habitado pela nação tupi dos caetés.
A costa do atual Estado de Alagoas, reconhecida desde as primeiras expedições portuguesas, desde cedo também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para o escambo de pau-brasil (Caesalpinia echinata).

Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte Coelho, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da nau Nossa Senhora da Ajuda e do subsequente massacre dos sobreviventes, entre os quais o bispo dom Pero Fernandes Sardinha, pelos caetés (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígena pela Coroa portuguesa.
Ao se iniciar o século XVII, além da lavoura de cana-de-açúcar, a região de Alagoas era expressiva produtora regional de farinha de mandioca, tabaco, gado e peixe seco, consumidos na Capitania de Pernambuco. Durante as invasões holandesas do Brasil (1630-1654), o seu litoral se tornou palco de violentos combates, enquanto que, nas serras de seu interior, se multiplicaram os quilombos, com os africanos evadidos dos engenhos de Pernambuco e da Bahia. Palmares, o mais famoso, chegou a contar com vinte mil pessoas no seu apogeu.
Constituiu-se na Comarca de Alagoas em 1711. Foi desmembrado da Capitania de Pernambuco pelo decreto de 16 de setembro de 1817 em consequência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819.
Durante o Brasil Império (1822-1889), sofreu os reflexos de movimentos como a Confederação do Equador (1824) e a Cabanagem (1835-1840). A Lei Provincial de 9 de dezembro de 1839 transferiu a capital da Província da cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro), para a vila de Maceió, então elevada a cidade.

Quando a maré está baixa, a Praia de Lage em São Miguel dos Milagres, Alagoas, repleta de coqueiros, é boa para caminhadas
A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas que assinalaram o início da vida republicana. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nasceram no estado.
Texto:*MundodaEducão, 2.**Wikipedia. Foto: 1. Viagemturismo/Abril.