O prefeito Rogério Teófilo esteve na abertura, ocorrida no último dia 20, e ficou encantado com as potencialidades e as várias falas que reverberam através das muitas esculturas, intervenções e telas.
Fazem parte desta edição os artistas plásticos Adeval Soares, Cícero Brito, Cícero Dário Vieira, Dija Florentino, Edimário Calixto, Evoneide Lima, Gerzun Lopes, Laércio Moreno, Rosevaldo Paz, Valter Almeida e Marcelo Mascaro; os escultores Jackson Lima, José Antônio e Júnior Messias; e os desenhistas Clício Nelo e Roberto Vieira.
Confira na íntegra o texto que apresenta a mostra:
Qual a herança comum a todos nós? O que temos por entre os dedos que não se pode escapar da vista e da presença dos dias? O tempo.
É ele quem rege a possibilidade do amanhã.
E num futuro que se apresenta como o agora, os monumentos civilizatórios seguem inscrevendo na história a sua importância.
Prestes a alcançar a faixa dos 100 anos de Emancipação Política, a cidade de Arapiraca guarda em suas gavetas mnemônicas uma lembrança ainda muito viva – e ainda vivida – de tudo aquilo que passou. E estamos todos de passagem.
E o que fica? Mais um ponteiro se acelera na medida das respirações sincopadas pelo canto interno das araras que aqui repousam nestes galhos e das que já bateram asas.
O que fica são os prédios históricos, as fachadas arquitetônicas, a face lavada de um povo.
Em sentido horário, a nossa própria história continua sendo contada, mas por bocas, e traços, e arranjos e fatos diferentes.
O maior patrimônio de Arapiraca é e segue sendo a sua gente. E o que dela se ergue.
By Redação – Prefeitura de Arapiraca